sábado, 18 de dezembro de 2010

Fade to Black

E cá estamos, no último dia antes de irmos de férias de Natal.
Como era de esperar, tinha de nos acontecer alguma coisa, mesmo sem sairmos de casa... sim, porque quando nós nos preparávamos para sair é que tudo começou.
Basicamente, estamos sem luz (contingências da vida...), e foi fazer malas às escuras, lavar roupa às escuras, cozinhar às escuras, vamos comer à escuras... enfim...
Só nós para estarmos numa situação destas e estarmos felizes.
Ah, Sofia continua a querer praticar para barmaid, e abriu uma garrafa de vinho (sim, porque tínhamos de ter alguma coisa para nos alegrar a noite) de uma maneira um pouco peculiar. Como a rolha não subia...acabou descer... Mas funcionou!
Hoje descobrimos também que temos uma tomada perigosa cá em casa, na qual o anterior inquilino já tinha andado a mexer, e que se encontra exactamente ao pé das nossas camas... Ainda bem que a senhoria nos avisou antecipadamente!

Por agora é tudo.
A luz não permite muita escrita.
Quando voltarmos há mais aventuras!
Fiquem atentos estes dias, não vá alguma de nós lembrar-se de mais coisas e publicar.

Beijinhos

Joana e Sofia

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jantar pouco sossegado

Decidimos, depois de um exame de manhã e uma tarde atribulada, ir dar uma voltinha pelo centro de Bruxelas, e ir jantar fora, para comemorar, mais que não seja, o início das férias de Natal.
O restaurante escolhido pela internet era muito porreiro, ambiente relaxante, música agradável, e tinha um aspecto meio alternativo, tal como nós gostamos. Parecia ideal.

O problema eram os vizinhos do lado... nós não temos muita sorte com vizinhos, como já devem ter percebido... os indivíduos em questão, desta vez, tinham o aspecto de serem da Máfia Russa, e não paravam de olhar, e chegaram mesmo a tirar fotografias (sorte a da Joana, que estava de costa... Sofia lá tentou esconder-se como pode). Entretanto, entre muitos comportamentos estranhos que tiveram, e depois de um deles se ter ido embora e voltado passado não sabemos quanto tempo, um deles batia com a cabeça na parede ou com as luvas na mesa, e o outro abanava a cabeça... De repente, levantam-se os dois, e vão-se embora, até que, quando nós já estávamos à entrada do restaurante para irmos para o metro, apareceu novamente e entrou. De facto não percebemos o que se passava ali.

No metro encontrámos um casal que era todo "muito mel", tanto que as pessoas ao lado deles pareciam bastante incomodadas... O mais cómico deste casal foi quanto a rapariga decide pôr os óculos do filme 3D que nós calculamos que eles tinham acabado de ir ver, e o rapaz, depois de dizer que ela estava muito gira, decidiu fazer o mesmo com os dele... E lá foram, no metro, e depois no caminho para o comboio, de mãos dadas, com óculos 3D. Em Portugal diz-se que há "amor e uma cabana" em Bruxelas pelos vistos há "amor em 3D".

Pela primeira vez andámos de comboio dentro de Bruxelas. Aqui tivemos mais sorte com os vizinhos, que, pelo menos, não tinham um ar estranho, só que eram... um casal. Para além do casal, fomos acompanhadas até parte do caminho por um rapaz com um ar muito perdido, que nós adoptámos como mascote porque tinha ar de Nenuco... Acreditamos que o rapaz levou o caminho todo a pensar que estávamos a gozar com ele, mas depois das personagem d'O Padrinho que vimos no restaurante, ele pareceu-nos boa companhia. Giro, giro foi que quando, ainda na paragem, nos levantamos para entrar, e ele estava à nossa frente, mal nos aproximámos tirou a camisola, ficando com uma t-shirt apesar da fresca temperatura (3º negativos).

Bem, por hoje é tudo, porque estamos demasiado cansadas.

Beijinhos.

Joana e Sofia

White Christmas


Como podem ver pela foto, tirada hoje depois do exame de Cuidados Intensivos no caminho para casa, estamos a viver um "white christmas".
Ontem, depois de um dia de chuva torrencial até às 18h, começou, de repente, a nevar, e o resultado foi mais ou menos este. Neste momento, estamos com sol e neve, um panorama que nos era ainda desconhecido :)

Uma peripécia desta manhã:
Acordámos cedo para ir para o exame, e tomámos o pequeno-almoço nas calmas (tínhamos tempo). Como um dos autocarro não passa aqui por volta da hora a que queríamos sair, tivemos de andar um pouco mais para chegar à paragem de autocarro. Tudo muito calmo até ao momento, só a expectativa do exame.
Chegando ao metro, constatámos algo estranho... Só passavam metros do lado oposto da linha, e o nosso, nem vê-lo. Estivemos à espera durante 20 minutos, até que o bendito metro decidiu chegar. A partir da estação da escola, fomos quase a correr (a neve não dá lá muito jeito para andar, e algumas foram as vezes que ameaçámos cair) até ao gabinete da nossa professora de cá, onde foi o ponto de encontro. Esbaforidas, lá chegámos a tempo, mesmo em cima da hora, e com um valente ataque de tosse... tão grande que a própria professora nos ofereceu chá, água e café.
No final do exame, para compensar esta peripécia, ficámos a conversar com a professora sobre os estágios, e ela ofereceu um chocolate a cada uma (chocolate este desejado por nós desde a noite passada, aquando do estudo).

É tudo por agora.

Beijinhos.

Yohanna (sim, no cartão da escola é este o meu nome lol... como adoro o estrangeiro =p) e Sofia

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

We're singing in the rain...

Descobrimos que a nossa casa tem ventilação...
Uma falha minúscula na parede da sala, tão pequenina que foi mesmo muito complicado encontrar... mas ainda assim, por onde entra frio e uma ou outra gota de chuva de tempos a tempos...

Beijinhos

Joana e Sofia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Na saúde e na doença...

Joana e Sofia estão doentes...
Sim, as duas... ao mesmo tempo... com os mesmo sintomas...
Isto deve-se, provavelmente, ao cadeado "roubado" para a foto em Paris, na ponte em que os namorados juram amor eterno.
Joana e Sofia estão juntas, como podem ver, na saúde e na doença.

Beijinhos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

C'est la vie en rose - Paris

Joana e Sofia foram passar o seu primeiro fim-de-semana fora. Destino: Paris!
Tivemos uma aventura com a compra dos bilhetes do TGV, cujos pormenores não irão ser revelados publicamente...
A viagem correu bem, apesar dos "vizinhos" fantásticos que nós tínhamos.
Depois de correrem para o TGV, e procurarem a linha certa, conseguimos dar com os lugares. Os nosso vizinhos... bem... altos, espadaudos, musculados... tipo George Clooney e Brad Pitt... Ou então não, ou seríamos nós muito felizes.
Basicamente eram dois homens de tenra idade. Um passou a vida no computador, desconfiado que a Sofia lhe estava a roubar as ideias do seu precioso trabalho. O outro, ao lado de Joana, olhava para nós, sorria, piscava o olho, estendia a perna, e quase se deitava em cima da Joana... Joana, que já estava farta disto, decide puxar o separador do banco, e o homem ficou muito espantado... Ao que parece, segundo Sofia, Joana ia entalando o braço do senhor. Sofia teve um ataque de riso, Joana estava mais séria.

Já em Paris, fomos fumar um cigarro, e quando Joana acaba de enrolar o dela, vem uma senhora falar com elas porque ficou fascinada com a máquina de enrolar. Conversa puxa conversa, e aparece, do nada, um rapaz que, ao ver que estamos a fumar tabaco de enrolar, nos estende o maço e diz para elas tirarem de lá cigarros... na verdade, foi-se embora tão depressa como chegou...

Fomos comprar os bilhetes de volta, para domingo, e deparamo-nos com uma fila deveras...grande...
Lá tivemos nós de esperar... Atrás de nós estava o Frodo... a sério...
A felicidade foi grande quando nos apercebemos que o bilhete foi mais barato que o de vinda, e em 1ª classe!

Andámos à procura do autocarro, que o primo da Joana tinha dito, e depois de Sofia se lembrar de seguir o caminho contrário àquele que o autocarro que viram (o mesmo que tinham de apanhar) estava a fazer, lá deram com a paragem.

Apanhámos imenso trânsito, porque naquela zona o trânsito estava caótico, mas chegámos ao destino. Procurámos o café que o primo da Joana tinha dito, mas, azar dos azares, estava já fechado...

Então, fomos à barraquinha de waffles, para comer. Ele chegou entretanto, e fomos até casa.

Até aqui tudo muito bem. Decidem ir jantar fora. Quando vai a levantar dinheiro, Joana fica sem o cartão... No dia seguinte ainda foram ao banco pedir para recuperar, mas o pedido foi negado. Pelos vistos Joana deve andar a roubar os seus próprios cartões, então é melhor ter cuidado e enviar para Portugal a confirmar que é mesmo a dona.

O resto do fim-de-semana foi fantástico, apesar de Joana ter ficado doente. Andámos imenso, para todo o lado, e o mais difícil foi acompanhar o andar rápido do primo. Ele anda mesmo muito depressa.
No final, estávamos prontas para ter um fim-de-semana para descansar, mas sentimos que aproveitámos em grande estes dias.
No comboio, ainda dormimos uma sestinha curta, porque não aguentávamos o cansaço.

Ainda tivemos de apanhar o metro até "perto" de casa, e, como ao domingo Bruxelas morre e não há autocarros, tivemos de andar cerca de 30 minutos a pé, com frio, cansadas... Ao chegarmos a casa até nos parecia mentira.

À noite dormiram que nem anjinhos, e de manhã ainda mal se conseguiam mexer... mas querem ir novamente a Paris :)

É tudo.

Johanna et Sophie (a forma como as nossas orientadoras escrevem os nossos nomes).

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mais uma semana, mais aventuras...

A partir daqui, como já temos internet, as actualizações serão mais frequentes, e os posts mais pequenos.

Joana e Sofia começam a habituar-se à nova vida em Bruxelas. Foram passear, depois de uma manhã na faculdade, pelo centro da cidade, e aproveitaram para procurar a estação de comboios. Depois de terem andado cerca de 20 minutos, muito encantadas com o que as rodeava, mas também muito perdidas, e depois de terem sido interpoladas por uns senhores de aspecto duvidoso, e de se terem perdido para tentar despistá-los, as raparigas encontram, finalmente, a Gare Central, que afinal era mais perto do metro do que pensavam. Pelos vistos é mesmo verdade que “às vezes é preciso perdermo-nos para nos encontrarmos”.
No dia seguinte, a caminho de casa, passam pelo hipermercado que há lá perto. Vêem uma secção apenas com decorações de Natal, fora do hipermercado, e têm a brilhante ideia de se enfiarem lá para escolher decorações para a casinha delas, de forma a torna-la ainda mais acolhedora. Isso nem foi difícil…o pior foi quando chegaram à caixa e não viram ninguém para receber o dinheiro. Depois de muito olharem à sua volta, observaram um casal que também tinha ido buscar decorações naquela secção, e que pegou as coisas e entrou no supermercado. Joana e Sofia apercebem-se que esperaram para nada, visto que aquilo seria pago na caixa do hipermercado, juntamente com as outras compras (o que é estúpido, porque podiam ter saído dali sem pagar nada, que ninguém notaria).

Já na caixa do hipermercado, Joana passa primeiro, para ir colocando as compras nos sacos, e Sofia vai pondo as compras no tapete. Quando Sofia passa para o lado da Joana os alarmes apitam… Joana e Sofia olham uma para a outra, Sofia volta a entrar, não fosse aquilo ser obra do ferro que tem nas costas (não, não iam roubar nenhum ferro… Sofia foi mesmo operada à coluna, e de vez em quando acontecem-lhe coisas deste género). Mas desta vez não foi culpa dela. Desta vez o senhor da caixa disse que era normal. que é por causa das roupas que lá compraram, e, de facto, quando ele passa o gorro, voltam-se a ouvir os alarmes.
Em casa, as raparigas contentam-se com um jantar que nada tem de especial (massa com panados de carne), mas que comparado com a fast-food que são obrigadas a comer ao almoço, por não encontrarem muito por onde escolher na faculdade, parece um manjar dos deuses. Sim, porque as raparigas bem que queriam fazer uma alimentação mais saudável, mas pelo que vêem na faculdade, a maioria dos alunos resume a sua alimentação a baguetes (que, diga-se de passagem, são gigantes) e pizzas, e mais outras coisas que elas ainda não sabem bem o que são, e que, para dizer a verdade, nem sabem assim tão bem como os colegas fizeram acreditar.
 
E já que se está a falar dos colegas, as raparigas sentiram-se de volta ao ensino secundário quando, no primeiro dia de faculdade, entraram na sala de convívio, a professora as apresentou, e a grande maioria dos alunos ficou a olhar para elas como se elas fossem seres de outro planeta. Poucos foram os colegas (foram 2) que logo à primeira as fizeram sentir-se bem ali, e Joana e Sofia acham que os engenheiros da escola ao lado são bem mais simpáticos, nem que seja por não saberem que elas são estrangeiras. No segundo dia, quando apresentadas às colegas numa aula, as duas raparigas já se sentiram melhor e as colegas já foram mais receptivas, apesar de ainda terem recebido alguns olhares um tanto ou quanto intimidantes de duas ou três.
O que lhes vale são as professoras, que são todas um amor com elas, e os senhores portugueses que são donos do café e do supermercado que ficam mesmo ao lado do edifício de enfermagem, e com os quais Sofia e Joana rapidamente travaram amizade… e sabe tão bem ouvir falar português. Se bem que o filho dos donos do café, quando soube que elas eram portuguesas, ficou a olhar para elas como se elas fossem peças num museu…tanto que a mãe lhe disse “não lhes metas medo!”, ao que Joana e Sofia gentilmente disseram “Não mete”, enquanto sorriam entredentes. E entenda-se aqui que o filho não é uma criança que olha curiosamente para as coisas… é um adulto, que fita de forma constrangedora. Ainda melhor é a marca do café que lá utilizam ser igual à marca que usam na ESEL, pelo que as raparigas se deliciam todas as manhãs com aquele cafezinho.

Falando das aulas… Bem… A primeira a que as raparigas foram assistir foi uma aula laboratorial de sondagem vesical. Apesar de terem compreendido tudo, e de terem visto algumas diferenças do que tinham aprendido para o que estava a ser ensinado, nada de muito estranho tinha acontecido… até ao momento em que as alunas são divididas em grupos, para realizarem o procedimento. Não se sabe se era porque a professora estava ocupada (porque, para além de nós, estavam lá mais duas alunas francesas que estavam ali para estagiar como professoras, e a professora conversou muito com elas), mas o que se viu em seguida nada se comparava com as aulas que Joana e Sofia tiveram. Ainda foram algumas as vezes em que jogaram as mãos à cabeça ao pensarem na assepsia, mas como só observaram um dos grupos a trabalhar, não podem garantir que todas as alunas tenham feito o procedimento da mesma forma. O que mais as espantou foi a utilização de algodão em vez de compressas e a forma como as embalagens do material eram abertas sobre o campo esterilizado... mas adiante…

Já estava quase esquecido o momento em que Joana e Sofia chegam tarde à faculdade, e vão falar sobre isso com a professora, e, após lhe dizerem que tinham apanhado o autocarro no sentido contrário (era o primeiro dia, pode acontecer a qualquer um, e principalmente é algo que não é nada estranho se acontecer a nós), a professora se ri, e, a partir desse dia, fica sempre preocupada que elas se percam, tanto que sugere que vão procurar antecipadamente os locais onde irão estagiar, e até lhes imprime os mapas e explica o caminho todo.

Momento cómico de um dia (já não se sabe ao certo qual), foi aquele em que a seguinte conversa se processa:
Sofia: Tenho de ir à Zara.
Joana: Por acaso eu também.
Sofia: Quero comprar uma mala sem ser de tiracolo.
Joana olha para Sofia durante 5 segundos: Eu quero uma mala de tiracolo.
Isto poderia ser sinal de que nunca estamos contentes com o que temos…

Algo engraçado passou-se quando compraram cerveja de cereja, da qual já tinham ouvido falar muito. Viram várias no hipermercado, e pegaram na mais barata. Chegando a casa, provaram, e foram bebendo com gosto, até que Sofia se põe a olhar para o rótulo. A cerveja chama-se nada mais, nada menos, que Mort Subite… Morte Súbita é sempre um bom nome para uma cerveja…Pelo menos sabe bem.

Por último, muitas palhaçadas já foram feitas pelas raparigas na neve. Parecem duas crianças autênticas, e têm ideia que quem passa por elas não compreende como é que elas estão tão felizes e a rir tanto quando está tanto frio. O pior foi quando, um dia, à saída do hipermercado, Joana vai um pouco mais à frente e ouve Sofia chamá-la, mas quando se volta para trás não a vê… Só lá está um casal com um bebé, que olham para o chão com um ar muito espantado. Joana acha que não pode ser coisa boa, e segue a direcção do olhar deles, para tentar perceber o que eles estão a ver, e nisto vê Sofia a levantar-se do chão enquanto se ri à gargalhada. Alguma de nós tinha de ser a primeira a cair, e ter demorado uma semana até foi um bom record, tendo em conta as nossas pessoas e a facilidade com que coisas parvas nos acontecem.

Como não só à Sofia acontecem destas coisas, quando Joana ia a caminho do estágio, no primeiro dia, ainda muito ensonada, depara-se com um microfone e uma câmara de filmar voltados para ela, enquanto um senhor lhe faz uma pergunta que a rapariga nem sequer quis ter tempo de processar, porque fugiu a sete pés.

E mais um momento brilhante que mostra a nossa imensa sanidade mental:
Sofia: Aqui os peitos de frango têm ossos?
Joana fica a olhar para o prato de Sofia, e depois diz: Sofia, isso é uma batata…

Além de tudo isto, há algo importante que nos esquecemos de contar. Sendo que uma das vizinhas tem um cão, outra tem gatos, porque não poderiam as raparigas ter também um animal de estimação? Eis que uma noite o bicho surge… na janela do quarto… não se sabe vindo de onde… a mosca amestrada, a nossa nova companheira de casa… que, já agora, ou morreu, ou fugiu não se sabe bem como (porque não abrimos as janelas) ou andas escondida.

Joana e Sofia passeiam-se na baixa de Bruxelas depois do primeiro dia de estágio, e mais uma vez fazem furor. Uma cena caricata foi uma senhora inglesa, com muito bom ar… era “chiquibem”… primeiro pergunta-lhes onde pode carregar o telemóvel, coisa que as duas raparigas também gostavam de descobrir; segundo, e o mais parvo, quando elas iam voltar ao seu caminho, a senhora pede-lhes 1 euro… Joana e Sofia respondem que não têm porque também são turistas…
No mesmo dia, quando foram comprar trufas de chocolate ao mercado de Natal, as raparigas passam por dois rapazes que ficam a olhar. Depois notam que eles param, andam um bocadinho para a frente, um bocadinho para trás, e, quando dão por elas, já Joana está a dizer à Sofia: “miga, os gajos estão mesmo aqui ai lado”. O que provavelmente os assustou foi o magnifico sotaque de Joana e Sofia (sim, é verdade, principalmente quando comparado com o sotaque que os belgas têm) quando falaram em inglês com o senhor da barraquinha.

Por agora é tudo.
Estamos a adorar isto, mas temos imensas saudades vossas!

Beijinhos,
Joana e Sofia